Monkeypox – Diagnóstico Molecular

O avanço na prática: Genolab pioneiro no diagnóstico

O Genolab é o primeiro laboratório da região sul do Brasil apto para realizar o diagnóstico molecular para Monkeypox. O exame é feito a partir de amostras das lesões (preferencialmente fluído) onde duas regiões do genoma viral são amplificadas com sondas específicas através de PCR em Tempo Real. O prazo de liberação do resultado é 24h.

O impacto da implementação rápida deste exame, visa contribuir com as estratégias das autoridades sanitárias para controle da transmissão viral. Além disso, a oferta pela rede privada incrementa a diminuição da demanda e encurta o tempo de diagnóstico.

TRANSMISSÃO

A transmissão de Monkeypox entre pessoas ocorre principalmente por meio de contato próximo/íntimo com lesões de pele de pessoas infectadas (abraço, beijo, massagens, relações sexuais ou secreções respiratórias). Também pode ocorrer por meio de secreções em objetos, tecidos (roupas, roupas de cama ou toalhas) e superfícies que foram utilizadas pelo doente.

INCUBAÇÃO E PROGRESSÃO

Habitualmente, o período de incubação é de 6 a 13 dias e podendo variar de 5 a 21 dias de intervalo.

Os sintomas iniciais mais característicos incluem febre, mialgia (dores no corpo), fadiga, dores de cabeça, astenia (cansaço intenso), dor nas costas e linfadenopatia (aumento no tamanho dos gânglios).

Após três dias do início dos primeiros sintomas, o indivíduo apresenta alterações na pele a partir do local da infecção primária e que se espalha rapidamente para outras partes do corpo.

As lesões progridem, geralmente dentro de 12 dias, do estágio de máculas (mancha ou alteração plana e circunscrita da cor da pele) para pápulas (lesões elevadas, geralmente com diâmetro < 10 mm e que podem ser sentidas ao tato ou à palpação), vesículas (bolhas pequenas contendo líquido claro, com diâmetro < 10 mm), pústulas (vesículas que contêm pus) e finalmente crostas (“cascas”).

CASOS SUSPEITOS

O Instituto Adolfo Lutz, em alerta epidemiológico 9/2022, orienta para que todo caso suspeito deve ser isolado, realizado teste laboratorial e notificação imediata aos serviços de vigilância epidemiológica.

São considerados casos suspeitos todo indivíduo de qualquer idade que apresente início súbito de lesão em mucosas e/ou erupção cutânea aguda sugestiva de Monkeypox, única ou múltipla, em qualquer parte do corpo (incluindo região genital/perianal, oral) e/ou proctite (por exemplo, dor anorretal, sangramento), e/ou edema peniano, podendo estar associada a outros sinais e sintomas. São consideradas lesões sugestivas as lesões profundas e bem circunscritas, muitas vezes com umbilicação central; e progressão da lesão através de estágios sequenciais específicos – máculas, pápulas, vesículas, pústulas e crostas.

DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL

Outras infecções também devem ser consideradas ao realizar o diagnóstico diferencial, como varicela, herpes zoster, infecções bacterianas da pele, infecção gonocócica disseminada, sífilis primária ou secundária, cancróide, linfogranuloma venéreo, granuloma inguinal, molusco contagioso, reação alérgica e quaisquer outras causas de erupção cutânea papular ou vesicular.

RESPONSABILIDADE, CAPACIDADE E COMPROMETIMENTO

Em março 2020, o Genolab foi o primeiro laboratório de Santa Catarina a realizar o RT-PCR para COVID-19 (SARS-CoV-2) com validação pelo LACEN/SC, além de ser o laboratório referência para mais de 30 cidades da região.

Investimos continuamente em tecnologia, processos e inovação e a atenção para as necessidades diagnósticas faz parte do nosso dia a dia. Um laboratório avançado vai além de oferecer exames rotineiros, mas deve estar também sempre à frente do diagnóstico especializado. Nosso parque técnico conta com equipamentos automatizados, como robô para extração de DNA/RNA e robô para PCR em Tempo Real, que garantem maior biossegurança para os analistas e muito mais precisão em nossos resultados.

Ao longo de nossa história de 18 anos, nos tornamos cada vez mais cientes da importância de oferecermos respostas rápidas atendendo as necessidades emergentes de saúde.

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